quinta-feira, 28 de agosto de 2008



Responsabilidade e compromisso

Você se acha uma pessoa comprometida com Deus?

O que você tem feito para provar isso?


Temos andado e feito o que Jesus ordenou?

João 14:15 / 14: 21

João 14:15 “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.”

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João 14:21 “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.

O que Jesus pregou? O que os apóstolos pregaram?

Jesus não disse: "Ide, façam reuniões, construções, escolas, discipulado,...". Ele disse: "Fazei discípulos!".

Mateus 28:19 “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”

1° Responsabilidade com Deus

Romanos 13:7 Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.”

.A Bíblia fala dos que não assumem sua responsabilidade diante de Deus: covardes!

Os covardes e medrosos não assumem responsabilidades e compromissos.

Apocalipse 21:8 ” Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”.

2° Responsabilidade Social

Miquéias 6:8 “ Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e Andes humildemente com o teu Deus.”

Conclusão

** Somos cidadãos do Reino de Deus, e como tais, temos direitos e responsabilidades. “A Visão que Deus plantou no nosso coração é uma visão de responsabilidade: só terá êxito nela quem for responsável que sejas fiel e leal e que obedeças humildemente a Deus” ·.

**A Bíblia diz que o Senhor nos confiou, nos entregou uma responsabilidade, uma missão. O Pai sempre se responsabiliza sempre se preocupa com o filho.

Mateus. 28:18-20 “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”

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Jah Bless!!!

Ministério KAINOS.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Intimidade com Deus.




Definição da palavra “ intimidade ”, segundo o Dicionário Aurélio: “ Vida íntima ; vida particular ”; “ Que está muito dentro; Que atua no interior; Muito cordial, afetuoso; Estreitamente ligado por afeição e confiança”. Ressalta-se aqui a definição que diz que o íntimo “ atua no interior ”.

A intimidade tem alguns elementos importantes que descrevem sua definição:

Intimidade é sacrifício – de tempo, seja apropriado ou não, vivendo como imitadores de Cristo (Ef 5.1-2).

Intimidade é privilégio de poucos – Para os que o temem (Sl 25.14.), para os dispostos (Jr 33.3) e para os sinceros, retos (Pv 3.32).

Intimidade é desafio – quem está disposto? Novamente para os que o temem (Sl 25.14); para os que o buscam e o buscam de coração (Is 55.6 e Jr 29.13-14) e desafio para aquele que é limpo de mãos e puro de coração (Sl 24.3-5).

Intimidade é oferta – é o desejo de estar com Deus ofertando todo o seu ser em busca da presença Dele (Sl 27.8). Buscar a presença do Senhor é uma escolha, um ato de oferta.

Intimidade é amor e anelo pela presença com Deus – Sl 27.4; Sl 63. É amando-o sobre todas as coisas, honrando-o não apenas em oração, mas, principalmente, em atitudes. Honrando-o com o próprio corpo como templo do Espírito Santo (1Co 6.19). Nosso corpo como templo, tem que estar purificado para habitar o Deus Aba-Pai. O templo precisa estar reparado para que flua essa intimidade com Deus.

Portanto, meditemos e arrependamo-nos. Não fiquemos acomodados e busquemos a presença de Deus enquanto é tempo.

Quando há intimidade, há transformação de dentro para fora

“A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele fará conhecer a sua aliança.” (Salmos 25.14.)

Reflita:

Você tem tido intimidade com Deus? Até que ponto?
Você realmente conhece a Deus?
Até que ponto você tem deixado Deus ser seu amigo íntimo atuante nas áreas da sua vida?
O que você precisa reparar para ter essa intimidade com o Pai?

Para refletir

Ao analisar crenças vejo falhas que devemos observar e corrigi-las:


Os muçulmanos oram cinco vezes por dia ‘a Alah , prostrando-se a ponto de encostar a testa no chão.
- Quantas vezes oramos por dia ao nosso Deus Vivo?

Os budistas e outros religiosos orientais utilizam-se de meditação constantemente.
- Temos meditado na Palavra de Deus de dia e de noite como diz o Salmo 1, verso 2?

Os adeptos da seita Hare Krishna adoram cantar o mantra “Hare-Krishna”.
- temos louvado o nome de JESUS CRISTO ?(Sl. 100)

A Seicho-No-Ie espalha de tal forma suas “belas palavras” que se torna difícil encontrar alguém que nunca viu um calendário de parede com
suas mensagens de “pensamento positivo”.
- Nós temos semeado a Palavra de Deus? Nós temos visto versículos bíblicos em paredes ou em calendários?

Os judeus e adventistas guardam o sábado enquanto outros cristãos defendem o domingo.

- Você tem dedicado 1 dia da semana para Deus? Mórmons e Testemunhas de Jeová são vistos nas ruas entregando
folhetos e batendo de porta-em-porta propagando seus ensinamentos. - Nós temos feito evangelismo? (Leia Mc 16.15)

A Maçonaria destaca-se pela fidelidade entre os membros uns aos outros. Quando algum deles precisa de ajuda é prontamente atendido
por seu companheiro de crença. - Nós temos ajudado o seu irmão? (Mt 5.40-48)

Os espíritas são elogiados por seus feitos assistenciais na área de caridade.
- Será que estamos agindo assim também? O que a Bíblia diz sobre caridade? (Leia Tg. 1.27)




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JAH BLESS !!!!

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terça-feira, 1 de julho de 2008

Fariseus Hipócritas !!!!

O fermento dos fariseus.

Os fariseus também sofrem preconceito. Não devemos fazer generalizações ou discriminar nem quando tratamos do farisaísmo. É verdade que eles se contaminaram com um fermento sutil, que Jesus de Nazaré chamava de hipocrisia, mas não merecem ser execrados inteiramente; os fariseus não eram completamente maus.

Primeiro, é preciso entender o sentido da palavra hipocrisia; no contexto dos fariseus, significa falsidade, dissimulação, mera representação, incoerência. Um hipócrita religioso, então, seria alguém que prega, mas não vive; um santarrão público; um pecador nos bastidores. Mas existe outra possibilidade, que acredito mais próxima do Evangelho. A hipocrisia dos fariseus era, na verdade, inversa. Eles eram bons quando se distanciavam do exercício da religião, mas, péssimos quando se investiam de suas funções oficiais; eram perversos nos conclaves, jóias em casa.

Como Jesus lidou com os fariseus em ambientes distintos, basta observar o comportamento deles para notar a diferença. Em almoços, nas conversas em “off”, os fariseus eram afáveis, curiosos e abertos para conceitos novos – Nicodemus, por exemplo. Mas no instante em que se sentavam para deliberar sobre religião viravam pessoas horrorosas. Jesus não evitava encontrá-los fora dos templos, mas não comparecia às suas reuniões oficiais – não dava! O vovô Anás não devia ser tão ruim, mas Anás, chefe do templo, se revelou um facínora capaz de conspirar a morte de um homem bom.

Se a hipocrisia revelada pelo farisaísmo naquele tempo era o oposto do que se imagina, o mesmo continua a acontecer. Conheço pastores bem legais quando se acompanham dos filhos e dos netos. Já viajei com alguns e testemunho que foram companhias agradabilíssimas. Mais tarde, porém, eles me apavoraram. Reencontrei-os na direção de “plenárias deliberativas” e tremi. Desfigurados pelo título, pelo paletó e a gravata e pela empáfia do cargo, mostraram-se implacáveis, legalistas e maquiavélicos. Não se pareciam em nada com meus antigos colegas de viagem.

A religião adoece porque lida com três forças avassaladoras: poder, dinheiro e fama. E o seu perigo aumenta quando o nome de Deus é reivindicado para autenticar as ações. Facilmente um sacerdote pode usar a Bíblia ou o respaldo da instituição para escudar escolhas nefastas. Que tentação!

Quando tomado por essa falsa onipotência, o religioso derruba quem estiver no meio do caminho; consciente da verdade como revelação divina, elimina quem julgar nocivo; imbuído de missão sagrada de conquistar o mundo, arrasa possíveis inimigos. Nessa trilha, o líder religioso vai se desfigurando, desfigurando, até tornar-se um iníquo.

Paulo advertiu a Timóteo que os “últimos dias” seriam difíceis (2Tm 3.1); previu os sacerdotes com a “forma de piedade, mas negando-lhe o poder”. Disse, inclusive que seriam inescrupulosos a ponto de entrarem “sorrateiramente nas casas para seduzir mulheres incautas”; donos de um perfil tão pernicioso se pareceriam com bandidos comuns (como um pastor pode caber numa lista dessas?).

“Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens (leia-se, "os líderes religiosos") serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus”.

O maior desafio de um líder religioso não é só viver o que prega, mas converter sua religião ao que vive em sua vida particular; deixar que a sua humanidade transborde para os espaços eclesiásticos; de colarinho clerical continuar tão humano quando vestia bermuda.

JAH BLESS !!!!

domingo, 15 de junho de 2008

Religião é a cocaína do povo


Nas décadas de 70 e 60. Os Beatles e os Rolling Stones reinavam na música. Discutia-se o existencialismo de Sartre nos barzinhos de Ipanema. As mulheres se libertavam lendo Simone de Beauvoir. Che Guevara inspirava os ideais revolucionários dos latino-americanos. As drogas se tornaram uma obsessão mundial. Muitos jovens caminhavam pelas trilhas que começavam em Amsterdã, seguiam pelo Afeganistão e chegavam à Índia em busca de haxixe. A maconha deixou de ser consumida no submundo da marginalidade e dominou as universidades das Américas. Tomavam-se doses mínimas de LSD para viajar por horas no mundo alucinógeno. Os picos de heroína nas veias abreviavam a vida de milhares.

Os tempos mudaram. A rebeldia dos jovens aquietou-se, os heróis comunistas ruíram, o consumismo substituiu as antigas aspirações revolucionárias e a “techno music” substituiu o rock. Aquelas drogas que entorpeciam e deixavam seus usuários num estado zen, foram suplantadas por outras que ativam, energizam e potencializam. Substituíram-se os tóxicos que causavam torpor por outros que davam uma sensação de poder e de autonomia. Assim, hoje quase não se fala mais em heroína ou LSD. As drogas da moda são a cocaína e sua versão mais barata, o crack. E cresce a busca pelas sintéticas, como o ecstasy, que prometem um melhor desempenho, inclusive sexual.

A religião também mudou muito. Naqueles anos, predominava entre os jovens o conceito que a religião servia os interesses das elites, pacificando os oprimidos. Os debates reforçavam o pensamento de Karl Marx que em 1844 afirmou: “O sofrimento religioso é, a um único e mesmo tempo, a expressão do sofrimento real e um protesto contra o sofrimento real”. Marx acreditava que “a religião é o único suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de condições desalmadas”. Meus contemporâneos repetiram sua conclusão: “A religião é o ópio do povo”.

Marx não afirmava que a religião é um narcótico qualquer. Ele a identificava com um entorpecente poderosíssimo de seus dias: o ópio. As condições sociais perversas da Europa no século XIX condenavam os trabalhadores a pouco mais que escravos. Marx entendia que as mesmas condições também produziram uma religião que prometia um mundo melhor só para a próxima vida. Assim, tanto ele como seus seguidores difundiram que a religião não é apenas uma ilusão, mas cumpre a função social: de distrair os oprimidos. Por isso, afirmava que a religião é um narcótico que não apenas alivia a dor do trabalhador, como lhe embriaga, roubando o seu poder de transformar sua realidade. Para ele, a esperança religiosa era um ópio que prometia felicidade no porvir, adiando o furor revolucionário. O pior é que ele tinha razão em suas análises. A igreja de seus dias realmente estava decadente e, aliada à aristocracia, desempenhava exatamente esse papel anestesiante.

Porém, com a pós-modernidade, a religião já não cumpre essa tarefa entorpecente. No ocidente, a proposta religiosa vem crescentemente se tornando mais parecida com um outro tóxico: a cocaína. O neo-liberalismo, pai deste materialismo consumista tão bem representado no fascínio pelos shoppings e pelas grifes, já entorpece como o ópio. Por outro lado, a religião de hoje procura excitar e produzir sensações de poder parecidas com a da cocaína.

As igrejas neopentecostais se multiplicam prometendo que as pessoas têm o direito de ser felizes aqui e agora. Repetem exaustivamente que ninguém precisa transferir para a eternidade o que pode ser reivindicado já. Insistem na promessa feita a Israel de que o fiel é “cabeça e não cauda”. E assim o crente que freqüenta os cultos da prosperidade, recebe semanalmente uma injeção de cocaína espiritual no sangue, fazendo que se sinta o dono do mundo. Nem que seja por apenas alguns minutos de culto, sonha com tudo o que os seus olhos gulosos viram as empresas de marketing anunciar na televisão.

As igrejas se transformam em ilhas da fantasia capitalista. Empresários falidos, artistas em fim de carreira, jogadores de futebol mal-sucedidos, empregados sem qualificação, correm para as infindáveis campanhas em busca de reverter a pretensa “maldição” que paira sobre suas vidas. E, depois de espoliados, são devolvidos à dura realidade da vida, obrigados a encarar a rebordosa da segunda-feira. Dependurados nos trens suburbanos ou numa fila burocrática sofrem triste e deprimidos como os foliões do carnaval que voltam para seu destino na madrugada da quarta-feira de cinza. Enfrentam sozinhos a dura realidade de que não são reis ou rainhas, apenas sub-empregados; obrigados a viverem com um salário miserável.
A própria definição do que é fé vem sofrendo enormes mudanças. Antigamente entendia-se fé como uma adesão a um conceito teológico ou mesmo como uma habilidade sensitiva de perceber o mundo espiritual. Pessoas de fé discerniam as ações de Deus e do mundo espiritual com maior acuidade. Eram pessoas que confiavam no caráter de Deus, mesmo sem evidências que comprovassem sua palavra. Hoje se entende fé como uma mera capacidade de instrumentalizar os poderes de Deus egoisticamente. Por isso, fé e cocaína se parecem muito; dão uma falsa sensação de poder e geram pessoas artificialmente soberbas. Mas a ressaca tanto da cocaína como da fé pós-moderna é horrível, pois vem sempre acompanhada de depressão e desengano.

O tóxico religioso de hoje é sempre estimulante. Por isso os novos mercadejadores da fé precisaram redefinir, inclusive, a pessoa de Deus. A divindade pós-moderna só existe para servir os caprichos das pessoas. Os cultos se transformaram em centros de aperfeiçoamento e aprimoramento humano. As igrejas deixaram de ser espaços para se cultuar a divindade, especializaram-se em ensinar como manipular Deus. As liturgias espiritualizam as técnicas mais populares de como “liberar o poder de Deus”, “afastar encostos”, “tomar posse dos direitos”, “conquistar gigantes”. As pessoas se aproximam de Deus cheias de direitos, vontades, acreditando que são o centro do universo e que tudo e todos lhes devem obrigações. Perde-se o estado de “maravilhamento”, reverência e submissão ao Eterno.

Assim o propósito de toda atividade religiosa é homocêntrica, nunca teocêntrica. As igrejas acabam se transformando em balcões de serviços religiosos e a relação do pastor com os fiéis é a mesma do empresário com o cliente. Redobram-se os esforços de oferecer uma maior gama de atividades que agradem os clientes que se tornaram ferozes consumidores religiosos e com um nível de exigência tremenda.

Acredito que a genuína mensagem do evangelho não pode ser comparada ao ópio como fez Marx e nem à cocaína, como fazem os pregadores da religiosidade pós-moderna.

Jesus Cristo não prometeu um celeste porvir que anestesiava. Seus discípulos foram convocados a serem o sal da terra, levedarem a massa, enfrentarem os reis poderosos, transformarem a realidade aqui e agora. Antes que se levante o sol da justiça e que o Senhor volte trazendo salvação sob suas asas, Ele comissionou sua igreja a enfrentar as estruturas humanas que produzem a morte e declarar guerra ao próprio inferno. Tampouco, prometeu que nos tornaríamos os donos do mundo, ricos e prósperos. Fomos chamados para encarnarmos o mesmo sentimento que houve em Cristo, que sendo em forma de Deus não teve por usurpação ser igual a Deus, mas tomou a forma de servo, humilhando-se até a morte e morte de cruz.

O culto não deveria ser diminuído e se transformar em um centro de auto-ajuda. Não precisamos aprender técnicas que nos ajudem a obter o favor de Deus. Precisamos sim aprender celebrar o seu grande amor de Pai que nos quer bem, apesar de nossa própria pequenez.

Acredito que Marx estava certo quando denunciou o que acontecia com a igreja que se colocava a serviço das aristocracias. Aquela religião adoecida e morta realmente merecia a pecha de ópio do povo. Os líderes religiosos que comiam nas mesas dos poderosos e que desdenhavam da sorte dos miseráveis realmente buscavam entorpecer o povo.

O que se oferece de muitos púlpitos pós-modernos não é o Evangelho de Jesus de Nazaré, mas mera cocaína religiosa. Seremos obrigados a concordar com algum outro filósofo ateu afirmar que essa religião pragmática que se espalha no ocidente combina com o narcótico da moda .

Já se ouve o murmúrio das pedras. Urge que os profetas comecem a falar.

Soli Deo Gloria.

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sábado, 14 de junho de 2008

Bem Aventurados os que tem sede de justiça !!!


A igreja evangélica brasileira precisa urgentemente incorporar pelo menos três posturas: Não ver conflito entre crer e pensar; Refletir antes de agir; agir sem imediatismo. As escrituras chegaram até nós depois de vencerem tremendos desafios teológicos, filosóficos e ideológicos. Toma-lás supersticiosamente nega séculos da sua sobrevivência heróica. Paulo admoestou seu discípulo Timóteo: "Até minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino"(1 Tm 4.13); " procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 3.15). A Tito ensinou: " No ensino, mostra integridade, reverência" (Tt 2.7). Não devemos ter medo de crer e pensar. Jesus é a verdade. A verdade não tem medo de questionamentos. Ela não teme ser exposta. Quem precisa mascarar o que afirma é porque teme a luz. Pensemos sem medo nossos métodos, critiquemos abertamente nossas estruturas e sejamos fracos quando erramos. Jesus sugeriu a prudência das serpentes aos seus discípulos ( Mt 10.16) Porque conhecia a impulsividade da natureza humana. Trata-se de uma cautela que nasça de reflexão séria e planejamento responsável. A igreja evangélica não precisa repetir erros que já foram superados. A história também não precisa ser repetida.
Devemos ter o cuidado de não olhar somente o que acontece dominicalmente em nossos templos e reuniões em geral, mas principalmente o testemunho que espalhamos pela sociedade. A ordem bíblica é que sejamos como astros e luzeiros no meio de uma geração corrompida e perversa. Não custa lembrar: " QUEM CRÊ NÃO SE APRESSA" ( Is 28.16)

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terça-feira, 10 de junho de 2008

O silêncio dos inocentes.
Ricardo Gondim.

O metrô sacudia nossos corpos de um lado para outro como se programado para aquele ritmo. O barulho das rodas, nos trilhos, obedecia uma métrica quase musical. Vendo as pessoas bailando no vai e vem contínuo, inquietei-me com o silêncio humano.

Ninguém falava, ninguém ria, ninguém conversava. Procurei convencer-me que uma fadiga os entorpecia. Mas seria a desesperança?

Antigamente as filas dos bancos, das repartições públicas, dos guichês para compra de qualquer bilhete, se transformavam em fóruns de cidadania. Repetiam-se frases do tipo: “Por isso é que o Brasil não vai pra frente!”; “Que absurdo!”; “Até quando vamos agüentar calados?”; “Temos que fazer alguma coisa!”.

Em um processo lento, não de repente, como queria o poeta, calou-se o tal murmúrio; as pessoas se calam porque chegam à conclusão que falar não revolve nada - gasta-se energia para protestar e economizar-se é um recurso de sobrevivência. Instintivamente, sabem reservar seus gritos para um tempo quando houver possibilidade de esperança.

O Brasil está se calando. E o silêncio vem da centenária percepção de que o grito da maioria nunca foi ouvido pela minoria rica e poderosa. Essa quietude se transforma em depressão coletiva; o povo do tamborim, da cuíca, que bate samba numa caixa de fósforos, espirituoso e brincalhão, perde, infelizmente, seu lado moleque. Como lutadores de boxe cansados, baixam a guarda.

Enfraquecidas as resistências, reina uma estranha bonança e essa calmaria produz o caos social, que tanto mata. Os miseráveis já haviam se calado, agora a classe média também emudece. No Brasil não existem “panelaços”, palanques onde tribunos eloqüentes ficam roucos; são poucas as passeatas reivindicatórias. Sobram marchas (que mais se parecem carnaval fora de época), “showmícios” com sindicatos distribuindo prêmios através de sorteios. Porém, impõe-se o fatalismo perturbador dos pusilânimes.

Espero que, enquanto permanece quieta, “a brava gente brasileira” recobre sua antiga força criativa, restaure resistências e volte ao ringue pela dignidade nacional. Acredito que meu povo, uma dia, deixará de ser ordeiro e pacífico. Um dia acordaremos que essa paz só pertence aos covardes. Os verdadeiramente vivos não se conformam com a serenidade dos cemitérios; eles têm fome e sede de justiça.

- Deus, devolve-nos a indignação dos metrôs,dos ônibus e das filas, e faze-nos renascer para a esperança.

Soli Deo Gloria.


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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Estou Cansado !!!!


Estou cansado !!!!


Estou farto da teologia da prosperidade, não suporto mais ouvir a mensagem do “dinheiro” nas igrejas, desse evangelho barato, sem edificação para minha alma sedenta.

Entristeço-me a cada dia vendo as ovelhas se firmando sob ilusões, e até por que não dizer, servindo e buscando esse deus “mamon”, quero o verdadeiro alimento que só Jesus pode me dar, sem que eu precise comprar, estou cansado de ouvir falar do “demônio gafanhoto” devorando o lar e a vida dos “cristãos”, que evangelho é esse?

Dois pesos duas medidas? Do evangelho do “super homem” (que não adoece, não se cansa, simplesmente imbatível!), mas quando vejo nas filas dos P.A.’s, hospitais, fico indignado com tanto “crente” tentando ser atendido, onde está o “super homem”? “Crentes” endividadas, desempregados, enfermos, sem entender o porque!?

Será o pecado? Será as promessas de homens sem escrúpulos que prometem o que não pode dar e muito menos que a Bíblia não ensina em seu contexto, quanta mistura entre a lei e a graça! Oh! Quanta infantilidade espiritual! Quanto legalismo! Onde esta o verdadeiro amor de Cristo?

Vamos pregar a verdade sem medo! Chega de promessas vãs! Afinal nosso tesouro esta no céu!

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